Ted Lasso é aquele amigo que todos nós precisamos em nossas vidas

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Não tem como, Ted Lasso é a minha série do momento. Nas redes sociais já tinha visto um burburinho em cima desse nome, e, quando acabei toda minha lista de séries pendentes, dei o play em Ted Lasso, disponível no streaming Apple +. Premiado com 7 Emmy em 2021, a série se tornou obrigatória. E, superando expectativas, essa com certeza é uma das melhores séries que já vi, integrou meu TOP 5 ao lado de This is Us, Gilmore Girls, Stranger Things e The Office.

Um resumo bem rápido da série para colocar todo mundo na mesma página: recém divorciada, Rebecca (Hannah Waddingham) fica com o clube de futebol AFC Richmond – o único verdadeiro amor do ex-marido – e com vontade de fazer o ex sofrer, Rebecca decide que quer rebaixar e acabar com time. Para isso, contrata o Ted Lasso (Jason Sudeikis) como Técnico Diretor, que vem da 2ª divisão do Futebol Americano dos Estados Unidos e não conhece nada do futebol tradicional. A contratação é bastante criticada por torcedores do Richmond e por jornalistas ingleses já que, a primeira vista, é uma mudança bem controversa.

O que ninguém esperava é que Ted é uma excelente pessoa. Sempre otimista, o treinador começa a conquistar todos no clube, na torcida, na imprensa e mostra que nem sempre o importante é vencer o jogo, mas sim trazer à tona a melhor versão das pessoas e essa é a missão dele como novo treinador. Além dos personagens, os próprios espectadores da série ficam com o coração quentinho assistindo a séria. A impressão que passa é que todos nós merecemos um Ted Lasso em nossas vidas, seja como parceiro, colega de trabalho, amigo.

Apesar de exalar otimismo por onde passa, a segunda temporada revela um Ted Lasso mais profundo, com questões de saúde mental e um passado bem complexo. A positividade que Ted tanto demonstra é como uma armadura que o protege de encarar problemas pessoais de longa data. Inclusive, hoje em dia, grande parcela da população mundial também enfrenta.

No podcast Cinemático, do portal B9, Liv Brandão resume bem ao mencionar “Para mim, essa série é uma das coisas mais fantásticas que eu já assisti na minha vida. É a série certa para o momento certo. Estamos no meio de uma pandemia que ainda não terminou, a gente está no meio de uma crise econômica escr***, o mundo tá todo cag**. Aí vem uma série extremamente otimista, o core dela é a bondade. Quando li a sinopse, fiquei ‘Epa, será que isso é bom mesmo? Acho que não hein’. Mas cara, isso não é só uma série, é um serviço de utilidade pública, que te dá esperança, te dá otimismo, que te mostra que as pessoas podem ser boas, dá até vontade de ser ainda melhor”.

Muito além de uma série ‘Pollyana, Ted Lasso aborda com muita ternura questões bastante atuais relacionadas à saúde mental. No contexto que vivemos, um mundo cada vez mais amargo, ansioso e depressivo, precisamos de mais ‘Ted Lassos’ ao nosso redor. Pessoas que, com sensibilidade e humanidade, conseguem enxergar o outro e, de forma mágica, trazer o melhor de cada um, aquele lado que está escondido em algum lugar dentro das pessoas.

Particularmente, sinto que estou bastante cansada de série com violência, dramas muito pesados ou tragédias. Ted Lasso me caiu com um remédio, sempre que assisto, me sinto melhor, mais leve, mais feliz. Entre muitas risadas e, muito possivelmente, vários momentos com lágrimas escorrendo pelo rosto, essa é A série do ano. Não só amei a série, como vou assistir de novo.

CURIOSIDADE

Para interagir no mundo real, os produtores da série desenvolveram perfis dos personagens no Twitter. Então por lá é possível seguir o AFC Richmond, o Ted Lasso, o Roy Kent, a Keeley Jones, o Trent Crimm, entre outros, como se fossem páginas oficiais dos personagens e clube. Essa é uma ação que sempre tinha pensando “por que as séries não fazem essa conexão com o nosso mundo, algo além das tradicionais páginas de divulgação?” Pois bem, a Apple + fez e está incrível!

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